Trabalho sob pressão pode ajudar a aumentar a produtividade?

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Trabalho sob pressão funciona?

Trabalho sob pressão aumenta a produtividade?

Gestão com foco em resultados introduz diversas formas de pressão ao ambiente corporativo. Prazos apertados, sobrecarga de tarefas, indicadores e metas fazem parte do dia a dia, mas podem provocar estresse e afetar negativamente o rendimento dos times.

Empresários e gestores já reconheceram a importância do capital humano para a longevidade e o sucesso dos negócios. Ainda mais diante de um mercado cada vez mais exigente e dinâmico. Nesse sentido, a eficiência dos processos, a inovação e o desempenho das equipes, se tornaram fatores determinantes na batalha pela sobrevivência.

A produtividade, individual e coletiva, passou a ser uma obrigação. Essa realidade modificou o estilo de gestão adotado por várias empresas — e também o comportamento de muitos profissionais.

Essa gestão com foco em resultados introduz diversas formas de pressão ao ambiente corporativo. Prazos apertados, sobrecarga de tarefas, indicadores e metas fazem parte do dia a dia, mas podem provocar estresse e afetar negativamente o rendimento dos times.

Os diferentes tipos de pressão

No ambiente de trabalho, é possível encontrar diferentes tipos de pressão. A própria questão da empregabilidade e da competitividade entre profissionais, gera estresse e preocupação. Muitos utilizam essa pressão positivamente, como um incentivo para o aprendizado e como etapa para a conquista de uma promoção. Outros, no entanto, se sentem muito desconfortáveis com essa cobrança.

Há também a pressão ocasionada pelas incertezas decorrentes da incapacidade de prever as variações do mercado e da economia. A complexidade do cenário local e mundial colaboram para aumentar o desconforto, principalmente por conta da atual crise, que gerou desemprego, limitações ao crédito e perda do poder de compra da população.

Outra pressão comum e de forte impacto é ocasionada pela falta de planejamento, organização e disciplina. Muitas empresas ainda não conseguem definir e executar estratégias verdadeiramente eficientes, por isso acabam ineficientes, não cuidam do provisionamento e da distribuição dos recursos, não alinham cronogramas e não estabelecem prioridades para o negócio. Isso resulta em um péssimo quadro: prazos se acumulam, equipes são tomadas pelas urgências, despesas aumentam e o estresse passa a ser uma constante.

Todas essas pressões provocam diferentes reações em cada profissional, mas, em geral, criam um clima tenso e pouco produtivo na empresa como um todo.

Produtividade em curto prazo

Inicialmente, a pressão pode ser útil para aumentar a produtividade. Em situações pontuais, como em um projeto importante ou um evento específico, um gestor habilidoso é capaz de transformar essa pressão em um desafio a ser superado por todos, incentivando o comprometimento. Com isso, é possível fortalecer o trabalho em equipe, a participação e a colaboração — se isso acontecer, é fundamental comemorar e reconhecer o esforço do time!

Porém, essa tática só tem efeito em curto prazo, ou seja, em momentos especiais. Se utilizada continuamente, pode provocar desmotivação, irritação e esgotamento.

As consequências do trabalho sob pressão

O trabalho sob pressão traz uma série de consequências às equipes e à empresa

  • Decisões erradas
  • análises superficiais
  • perdas de produção
  • diminuição de qualidade
  • defeitos, retrabalhos
  • desperdícios
  • aumento dos custos e insatisfação dos clientes

Estes são apenas alguns exemplos de prejuízos provocados por uma gestão ineficaz do tempo e dos recursos. Paralelamente, o mau humor, o cansaço e a ansiedade também tomam conta da equipe, e, com o tempo, essa tensão constante pode causar uma fadiga mental prolongada e até depressão.

Uma gestão baseada na pressão também prejudica a retenção de talentos. Assim, coloca em risco as iniciativas da empresa para a formação e manutenção de equipes de alta performance. E além de colaborar para a alta rotatividade, também influencia outros indicadores importantes, como absenteísmo e casos de acidentes. Aliás, a pressão dos prazos jamais pode ser utilizada como pretexto para negligenciar questões que envolvem a segurança no trabalho.

Para aumentar a produtividade, é preciso contar com uma gestão mais humanizada e práticas que incentivem o aprendizado, o desenvolvimento e o engajamento de todos, inclusive dos gestores. Também é essencial manter a organização, padronizar processos, sistematizar rotinas e implementar controles eficientes, que permitam uma visão abrangente de toda a operação, facilitando a tomada de decisões e o crescimento dos negócios.

Como você reage à pressão no ambiente de trabalho? Compartilhe conosco suas opiniões e comentários!

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Maria Perpétua é diretora administrativa da Alusolda e possui mais de 37 anos de experiência no ramo de Gestão de Pessoas. Acredita na capacidade de melhoria contínua dos profissionais e gosta de bordar no seu tempo livre.

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