Foco em produtividade e melhoria contínua hoje para estabelecer vantagem competitiva

O foco em produtividade e melhoria contínua veio depois de um período de crescente demanda. Principalmente a de aumentar a capacidade de produção era a principal preocupação da indústria de corte. A habilidade e competência em assistir ao usuário final, produzia efeito direto na lucratividade dos OEMs e Distribuidores.

Após a crise no final de 2008, a indústria passa a investir de forma mais cautelosa, mais preocupada em aumentar a produção sobre os recursos já empregados. Começa aí a busca por Soluções – produtos e serviços – que melhorem a produtividade dos usuários finais.

Estamos agora no meio de um novo período de crise iniciado no final de 2014 e que deve perdurar até pelo menos o terceiro trimestre de 2017, com efeitos mais drásticos em países produtores de commodities como petróleo, metais e produtos agrícolas.

Com a demanda em recessão e sem perspectiva de crescimento a curto e médio prazo, a sobrevivência das empresas, ou na melhor das hipóteses, a geração de lucro, é função de uma boa gestão no denominador da razão de produtividade, ou seja, dos recursos empregados e dos fatores de custos operacionais.

A jornada começa em uma avaliação minuciosa de cada componente dos recursos e fatores de custos, estabelecendo uma ordem de relevância em relação aos objetivos estratégicos e participação na composição dos custos operacionais. Para se ter um foco em produtividade e melhoria contínuam

Para os fatores de maior relevância, os gestores devem buscar alternativas de menor custo, analisar e classificar a complexidade de execução da mudança, assim como definir estratégias para mitigar possíveis riscos ou impacto negativo. Este cardápio de iniciativas pode ser implementado de uma única vez, ou em etapas em função das condições micro ou macro ambientais.

Métricas ou medidas de desempenho para o processo de produtividade e melhoria contínua

Muitos recursos empregados ou fatores de custos apresentam baixa produtividade simplesmente pelo fato de não serem monitorados. As métricas ou medidas de desempenho, assim como o estabelecimento de metas formam a base fundamental para o processo de melhoria contínua:

• Despesa de promoção por geração de novos negócios
• Dspesas de escritório por funcionário
• Horas de exposição a cliente por hora empregada do pessoal de vendas
• Receita de serviço por número de técnicos
• Volume de estoque por resultado vendas, entre outras, podem servir como exemplos de métricas, para um foco em produtividade e melhoria contínua.

A redução do número de funcionários é uma medida que geralmente causa significativo impacto de redução de custo, porém pode gerar riscos para a execução da estratégia. Reorganizar a estrutura e redefinir as expectativas sobre cada membro da equipe pode sim ser uma alternativa muito mais interessante.

É de se esperar que alguns profissionais não se adaptem ou resistam a esta nova estrutura que exige maior amplitude de habilidades, competências e principalmente um comportamento mais pró-ativo. Estes funcionários devem ser retirados, não como medida simples de redução de custo, mas por:

• Baixo desempenho dada uma nova expectativa
• Comportamento inadequado,
• Desalinhamento com o propósito e com a empresa.

Estas medidas são duras e pode causar insatisfação nos membros da equipe. É fundamental se comunicar o propósito de forma ampla, clara e objetiva. Da mesma forma é importante comunicar cada conquista, mesmo que pequena, além de celebrar e reconhecer o esforço da cada membro da equipe.

Isto irá, assim, recuperar gradativamente o engajamento dos funcionários e irá institucionalizar a cultura de melhoria contínua e de produtividade; fatores fundamentais para se estabelecer uma vantagem competitiva tanto para hoje, quanto para o próximo período de retomada do crescimento econômico.

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