PAI – EXEMPLO, PILAR DA FAMÍLIA

Em 1909, depois de ouvir um sermão dedicado às mães, Sonora L. S. Dodd desejou homenagear o seu pai William Smart que criara, sozinho, os seis filhos. O primeiro Dia dos Pais nos USA foi comemorado no dia 19 de junho de 1910, data do aniversário de William Smart. Porém, só em 1972 foi oficializado o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais, pelo presidente Richard Nixon.

No Brasil, o dia dos pais foi comemorado pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953. A ideia foi trazida dos USA pelo publicitário Sylvio Bhering, sendo depois alterada para o segundo domingo de agosto por motivos comerciais.

Pouco importa a data ou em qual domingo se encaixa melhor, o que importa é o reconhecimento, o carinho, o aconchego do abraço, a presença dedicada dos filhos neste dia tão especial para o homem que nos deu a vida, o carinho, a proteção daquele que é nosso maior exemplo.

Pai é um nome doce e meigo para alguém tão forte, corajoso e protetor. Ser pai é mais do que somente cumprir um papel dentro da família e da sociedade; é acima de tudo ser amigo de todas as horas, aceitar as responsabilidades que ultrapassam o limite de suas forças, além de educar estar constantemente ao lado de seus filhos, abdicando muitas vezes de responsabilidades para desfrutar um jogo de bola, brincar de carrinhos, empinar pipas, andar de mãos dadas…

Não existe receita para ser um pai perfeito, mas existem algumas atitudes que um pai assume que o torna lembrado, querido, amado, como por exemplo, o acompanhamento e participação no dia a dia dos filhos e a atenção carinhosa e afetiva ao invés de atenção material.

A presença é o mais importante; ser carinhoso, demonstrar afeto e carinho para os filhos, independentemente da idade, ser um pai que tem autoridade, que se posiciona diante da família, e não um pai autoritário que inibe e cria o medo. O pai tem que estabelecer limites pois a permissividade gera ausência.

Pai não espera recompensas, mas alegra-se quando chegam.  Pai aprende, errando, a hora de falar e de calar. Contenta-se em ser reservado, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais deixa de falar no momento preciso. Vive as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar. Pai supera a contestação, mesmo quando no auge da lucidez, e espera. Ele sabe que experiência só adianta para quem a tem, e só se adquire vivendo. Ele suporta a dor de ver os filhos passarem por sofrimentos às vezes necessários para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Dirigir sem demonstrar. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição. É aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É sufocar a necessidade de afago e compreensão, mas não ter vergonha de chorar quando acontece.

Ele finalmente colhe a vitória exatamente quando percebe que o filho se tornou independente, não necessitando mais do pai para viver. A missão é pesada e difícil, mas a recompensa está no êxito do filho, em ver o homem ou mulher que se formou.