Histórico, características e técnicas de soldagem a Arco Submerso
Histórico
O processo de Arco Submerso foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1935 para atender as necessidades de maior produtividade e qualidade na indústria da construção naval. As características do arco submerso são diferentes de outros processos, como o processo de solda tig.
Durante a década de 40, iniciou-se o uso da expansão do processo tendo mantido as suas características básicas operacionais porém com modificações destinadas a atender os requisitos de novos tipos de materiais e aplicações.
Veremos neste post algumas informações relevantes acerca desse processo.
Características do Processo de Arco Submerso
O processo Arco Submerso possui esta denominação devido ao fato do arco elétrico e do metal fundido permanecerem sempre cobertos por uma camada protetora de material granulado conhecida como fluxo.
Durante a utilização do processo, um arame sólido, tubular ou fita, é enviado a poça de fusão por um conjunto moto-redutor cuja a velocidade é ajustada por um controle eletrônico, energizado por uma corrente elétrica da fonte de soldagem.
O arame eletrodo, metal base e o fluxo, são fundidos por um arco elétrico formando uma única poça de fusão. O metal solidificado forma um cordão e a parte fundida do fluxo forma a escória resultando em uma camada protetora que evita a contaminação do cordão e reduz a velocidade de resfriamento.
Técnicas de soldagem com arco submerso
Para obtenção de um processo de soldagem adequado em termos de qualidade e produtividade, é importante conhecer as principais variáveis do processo e suas influencias.
- Polaridade: geralmente é utilizada corrente contínua conectando o arame no polo positivo.
- Corrente de soldagem: afeta a taxa de fusão do arame e a penetração do cordão
- Aumento da corrente: resulta em maior penetração.
- Diminuição da corrente: proporciona menor penetração.
A variação da velocidade do arame provocará uma alteração proporcional na intensidade da corrente. A tensão influencia diretamente o comprimento do arco, a largura e a altura do cordão, com efeito secundário na penetração e na taxa de fusão do arame eletrodo.
Outras variáveis devem ser pré-determinadas antes do início da soldagem como:
- Velocidade de soldagem
- Escolha da combinação arame/fluxo
- Diâmetro do arame
- Tipo de junta
- Distância do bico de contato à peça
Para execução da soldagem no processo arco submerso, o operador deve adotar os seguintes procedimentos:
- Alinhamento do arame com relação ao centro da junta
- Supervisão da abertura e interrupção da operação de soldagem incluindo a verificação e eventuais correções dos parâmetros
- Limpeza da camada de escória
Pensamentos finais sobre as características do arco submerso
Então foi visto que no arco submerso o arco elétrico e o metal fundido permanecerem sempre cobertos por uma camada protetora de material granulado. Esta camada é conhecida como fluxo.
Além disso foi visto também algumas variáveis que auxiliam em um bom processo de soldagem. Essas características do arco submerso ajudam a compreender tanto o processo quanto as técnicas desse tipo de soldagem.
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Que bom Maurício! Ficamos felizes em saber que somos úteis ao seu aprendizado 😉