Motivos do declínio de uma empresa – Parte 4

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O QUE LEVA UMA EMPRESA DE SUCESSO AO DECLÍNIO?

No estágio 3, a organização visa sempre fazer mais, e ignora os sinais de alerta internos, a liderança começa a negligenciar as consequências dos riscos.

Não há mais o diálogo franco próprio de equipes de alto desempenho. As pessoas não assumem responsabilidade e a culpa pelas dificuldades é sempre dos fatores externos.

Quando as pessoas no poder começam a colocar o empreendimento em perigo assumindo riscos demasiados e agindo de forma a negligenciar as consequências desses riscos, estão encaminhado diretamente para uma luta desesperada pela salvação.

ESTÁGIO 4: A Luta Desesperada Pela Salvação

O acumulo das consequências negativas dos perigos e/ou riscos assumidos no estágio 3 começam a pesar, lançando o empreendimento em um abrupto declínio, visível a todos.

A questão crítica é: como a liderança reage a isso? Eles tentam recorrer a uma rápida salvação ou retomam a disciplina que produziu o sucesso da empresa no passado?

As pessoas que tentam a salvação rápida caíram no estagio 4.

Essas pessoas são denominadas de “Salvadores” comuns e inclui-se, nesta categoria, um líder visionário e carismático.

Características dos Salvadores

  • Apresentam uma estratégia ousada para a empresa, mas que não é comprovada;
  • Propõem uma transformação radical, como uma drástica revolução cultural, por exemplo. Ou ainda um novo produto que se espera ser campeão de vendas;
  • Indicam uma aquisição para “mudar o jogo” ou quaisquer outras soluções consideradas “geniais”.

No entanto, o que se sabe é que, os resultados iniciais de ações dramáticas podem parecer positivos, mas não duram muito.

Indicativos do declínio pela luta desesperada pela salvação

  • Uma série de balas de prata: há a tendência a promover grandes e drásticas ações como uma aquisição capaz de mudar o jogo ou um salto descontínuo em uma nova estratégia ou uma empolgante inovação, em uma tentativa de catalisar rapidamente um avanço revolucionário – e depois repetir a façanha várias vezes, saltando de um programa ao outro, de uma meta a outra, de uma estratégia a outra, em um padrão de inconsistência crônica.
  • Agarrar-se a um salvador: o conselho de administração reage a ameaças e dificuldades procurando um líder carismático e/ou um salvador de fora da empresa.
  • Pânico e afobação: em vez de manter a calma, a cautela e a disciplina, as pessoas assumem um comportamento apressado e reativo, que se aproxima do pânico.
  • Mudança radical e “revolução” com grande alarde: a linguagem da “revolução” e da mudança “radical” caracteriza a nova era: novos programas! Novas culturas! Novas estratégias! Os líderes se envolvem em um clima de badalação, gastando muita energia tentando alinha e motivar as pessoas criando novas expressões e lemas.
  • A badalação precede os resultados: em vez de definir baixas expectativas – enfatizando a duração e a dificuldade da revitalização -, os líderes fazem uma grande propaganda de suas visões; eles “vendem o futuro” para compensar a falta de resultados atuais, dando início a um padrão de promessas demais e realizações de menos.
  • Uma melhoria inicial seguida de decepções: há um surto inicial de resultados positivos, mas que não duram, levando a uma série de esperanças frustradas; a organização não consegue obter ímpeto.
  • Confusão e ceticismo: as pessoas não conseguem articular com facilidade o que a organização representa; Os valores essenciais foram desgastados até o ponto de se tornarem irrelevantes; a organização se tornou “só mais um lugar para se trabalhar”, um lugar para ganhar um salário; as pessoas perdem a crença em sua capacidade de triunfar e vencer. Em vez de acreditar com paixão no propósito e nos valores essenciais da organização, as pessoas não conseguem acreditar que as visões e os valores sejam muito mais que artifícios de relações públicas e retórica vazia.

Conclusão

Nesse estágio predomina um caos.

Não há mais o equilíbrio entre ações e resultados, entre pensamento e ação, entre liderança e liderados e muito menos entre os valores essenciais e representação da organização.

Perde-se a essência.

Fonte: Livro Como as gigantes caem, autor Jim Collins

Não perca na próxima semana o Estágio 5.

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Maria Perpétua é diretora administrativa da Alusolda e possui mais de 37 anos de experiência no ramo de Gestão de Pessoas. Acredita na capacidade de melhoria contínua dos profissionais e gosta de bordar no seu tempo livre.

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